Monday, 16 April 2007

THE IMMORTAL LEE COUNTY KILLERS



Another band I've met on John Peel's programs, a few years ago, the Immortal Lee County Killers, the true holders of the Southern faith, an atitude and a sound that recovers a devilish blues rock and most of the time, possessed by the daemon himself. A tradition lost some time ago. Genuine, and why not, pure souls, in their interpretation of the root of the true South, meaning unconformist, and non-conformed, rebel ,and that certainly is looking for trouble.
With formations varying since the begining, the number of musicians oscillating between two and three, therefore the designations of ILCK II, ILCK III, and now as it seems the Immortal Lee County Killers OS.1 III. Hu...? Now, an operative system?
With keyboards, without keyboards, two (three) speedy cats who break reccords. Directly from the producer, from the deep fields of Alabama, a voice thought lost for long, the one of the delta's blues. A night in jail assured.

Blues




Turn on the panter
Killer 45
Robert Johnson
Boom Boom

Mais uma banda que conhecí nos programas do John Peel, uns anitos atrás, os Immortal Lee County Killers, derradeiros detentores da gana sulista, uma atitude e um som que recupera um blues rock endiabrado e muitas vezes possesso pelo próprio demónio. Uma tradição que se perdeu há já uns tempos. Genuínos, e porque não, almas puras, na sua aproximação da raíz do verdadeiro Sul no sentido de inconformista, inconformado, rebelde, e que de certeza deve querer problemas com terceiros.
Com formações que variam desde o princípio, o número de músicos oscilando entre os dois e três, daí as designações de ILCK II, ILCK III, e agora ao que parece Immortal Lee County Killers OS.1 III. H..? Agora um sistema operativo?
Com teclas, sem teclas, dois (três) acelerados que batem recordes. Directamente do produtor, dos campos profundos do Alabama, uma voz que se pensava há muito morta, a dos blues do delta. Uma noite na esquadra garantida.

Monday, 9 April 2007

COCOROSIE

A beautiful thing thing that was on the Touch and Go's site, the same label than Big Black - we'll get there, beware - nonetheless a very lyrical thing, at least melodically, the Cocorosie. Heard it at first with Anthony and the Johnsons (well, may'be without the Johnsons), got back to them on their label's site. I don't do much into lyricism, not latelly. The last time was may'be with the Cocteau Twins, at least the two firsts album, or one EP and one LP. Got a bit bored with such heights after a while. The comparision stops here.
Harp and musical like in some mid afternoon nap dream. Don't know much about them, and I won't try to know, but it looks allright.

Hairnet paradise




Good Friday
K-hole
Raphael
Noah's Ark

Uma coisa bonita que estava no site da Touch and Go, a mesma etiqueta que os Big Black - havemos de chegar aí, assustem-se - no entanto, uma coisa muito lírica, pelo menos melodicamente, os ou as Cocorosie. Ouvi-as pela primeira vez com Anthony and the Johnsons (talvez sem os Johnsons), e voltei a encontrá-las no site da editora. Não costumo fazer muito lirismo, ultimamente nem por isso. A última vez foi se calhar com os Cocteau Twins, pelo menos os dois primeiros álbuns, ou era um álbum e um EP. Cansei-me de tais alturas depois de uns tempos. A comparação acaba aqui.
Harpa e brinquedos instrumentais como num sonho numa sesta a meio da tarde. Não sei muito acerca delas, e não vou tentar saber, mas parece porreiro.



Turn me on

Thursday, 5 April 2007

JAMES WHITE AND THE BLACKS



Another issue from New York's No Wave, the sax maniac himself, James Siegfried a.k.a. James Chance a.k.a. James White, the man with several identities, and with several bands, James Chance and the Contortions, James White and the Blacks, The Flaming Demonics between others. Started with Lydia Lunch in the Jesus and the Teenage Jerks, he went off to form the Contortions with a bunch of musicians which were to produce some of the most peculiar sounds of the early eighties.



Between free-jazz influences and his love for James Brown - James White and the Blacks - added to the punk ethics of nihilism and a few punches at the audience, his provocative attitude not without some gorgeous humour, naturally got punched back. The Contortions, the Blacks, or whatever, turns the ambience to something closely related to torid heatwaves in overcrowded neighbourhoods, in a significantly close picture of the city itself, in a blending of choking soul and mad sulfurous breath coming out through his damned sax, not to say his lyrics. Glad it has been reedited a few years ago.



Design to kill
Contort yourself
Don't want to be happy
Don't stop till you get enough (live)

The Contortions


Mais uma saída da No Wave de Nova Iorque, o maníaco do saxo em pessoa, James Siegfried, também conhecido por James Chance, também conhecido por James White, o homem com várias identidades, e com várias bandas, James Chance and the Contortions, James White and the Blacks, The Flaming Demonics, entre outras. Começou com Lydia Lunch nos Teenage Jesus and the Jerks, saiu para formar os Contortions com um grupo de músicos que iriam produzir alguns dos sons mais peculiares do início dos anos oitenta.



Entre influências de free-Jazz e a sua paixão por James Brown - James White and the Blacks - sumados à ética punk do niilismo, e uns murros na audiência, a atitude provocativa dele, não sem um lindo sentido de humor, naturalmente, levou com os murros de volta. Os Contortions, os Blacks, ou os não sei das quantas, tornam o ambiente em algo relacionado com tórridas ondas de calor em bairros superlotados, numa imagem bastante próxima da cidade em si, numa mistura de soul asfixiante, abafante e de louco hálito de enxofre que sai pelo raio do saxo, para não falar das suas letras. Ainda bem que isso foi reeditado uns anos atrás.