Friday, 23 February 2007

AUCHTERE



About Autechre.
A redefinition of mixing, of composing, of building and structuring happens here, I've discovered them through their mesmerizing video of Gantz Graf, the thing had just left me knock-out, breathless. Something never seen before, something really new occured. Rythm with noise? That's not new. Industrial music, you mean? That's something else. No, no, the way they do it, they put it into rythms. Noise with music? Whatever.

Gantz Graf


Flutter
Drane
Kalpol Introl



Electronic convulsions, constructions, reconstructions, destructions, patterns, noise, sound waste, digested, a kitchen mixer, remixed with other shapes. With machinery, software quite experimental, as it seems.
The design is also impressive.



Acerca de Autechre.
Uma redefinição de mistura, de compôr, de construir e de estruturar acontece aqui, descobri-os através do deslumbrante vídeo de Gantz Graf, a coisa tinha-me deixado KO, sem folgo. Algo nunca visto antes, algo mesmo novo ocorreu. Ritmo com barulho? Isto não é novo. Música industrial, queres-tu dizer? Isso é outra coisa. Não, não, a maneira como é feito, posto em ritmos. Barulho com ritmo? Seja o que for.

p.ntil


Construções, convulsões, electrónicas, reconstruções, destruições, padrões, barulho, lixo sonoro, digerido, triturado, remisturado com outras formas. Com maquinaria, software bastante experimental, ao que parece. O design também é um espanto.





f2convol


Saturday, 17 February 2007

GANG OF FOUR

Not made by great men

There's a show on TV, makes headlines in newpapers, all part of a strategy, a dangerous one, the greatest men, you have to choose who was the greatest man of your country. It's creating passionate debates, ah, a cause! A lost one? And it's raising a stupid faschizoid nationalism among the people, especially when some of the names are truly fascist dictators or extreme rightists behaviours. I saw that in Holland, and now in Portugal. In the Netherlands, they wanted to elect Pim Fortuyn, that caricature assassinated by an extreme leftist, homo, racist, skinheaded figure, living with a blackman from Green Cap, extreme rightist, xenofobe, anti-muslim, and defensor of the family values. Getting sick here, I'm bouncing between one extreme and another. In Portugal, it´s the sacred name of the lost facist paradise that they want to recover, I´m falling off my chair with such bouncing.


There was a song a few years ago saying, it's not made by great man. I'm starting to agree with that since leaders are all gorgeous failures...
One of the most interesting name of this recent years, I mean truly capable to suscite feelings in one's person, like looking, or like laughing, in the good sense of the term, for being genuinely, a word that's disappeared, funny, at least at first sight, the Artic Monkeys, brought me, without noticing it, back to things like the Clash, or early things from the eighties, away from the flangers and chorus, may'be through their clean approach to the guitars. The Bloc Party also, although in a different way. What I want to say is that the sound is something we don't hear for years. No sampling, no rock, no blues, or American influences, or perhaps just a little, just that European sound, that continental flavor, lost to those 70's revivals and big rock gods that are recovered for a few years, since the mid 90's, I suppose.





Anthrax
He'd send in the army
Ether

The sound and construction brought me back to a thing called Gang of Four. A kind of atitude we don't see for a while, the politically and socially motivated bands like Au Pairs and to a certain extent the Fall, though on an other side of the fence. Which side? Yours, I suppose. Let´s remind we are constantly bombarded by american rap and clones or deviates, that's lost any identity in mud, since ... Puritans, he? Yeah, the cover with the V sign of Mark E. Smith, remember it?
Right, the Gang of Four and their topics that nobody else uses or talk about. I've rediscovered an atitude, a position in a way ofended and sick in front of the TV news, located on the oposite bank of the river, any kind of oposition, oposition to any social situation but not in a brutal way of protest, or social discontentment. It's more a categorical NO or NOT than a f... off. Sharp, raw, a sound with almost no production, contradicting, nowadays more than ever. Some bands can survive, others don't.
Damn rap orgies, I can´t get enough!

What We All Want


Não foi feito por grandes homens



Há um programa na TV, que faz notícias nos jornais, parte de uma etratégia, uma perigosa, o maior português, tem de se escolher quem era o maior homem do país. Está a suscitar debates apaixonados e enflamados, ah, uma causa. Perdida? E está a levantar um nacionalismo estúpido e fascizoide por entre a população, especialmente quando alguns dos nomes envolvidos são verdadeiros dictadores fascistas ou comportamentos duvidosos de extrema direita. Eu vi isso na Holanda, e agora em Portugal. Na Holanda, alguns queriam eligir Pim Fortuyn como o maior holandês de sempre, essa caricatura assassinada pela extrema esquerda, gay, racista, uma figura de cabelo rapado, que vivia com um sujeito de cor de Cabo Verde, de extrema direita, xenófobo, anti-muçulmano, e defensor dos valores familiares. Estou a ficar enjoado aqui, estou a baloiçar entre estes dois lindos extremos. Em Portugal, é o sagrado nome do paraíso fascista, que querem recuperar, ainda caio da cadeira com tanto baloiçar.
Havia uma música uns anos atrás que dizia, it´s not made great man, não foi feito por homens grandes. Devo confessar que estou a começar a concordar com isso, visto que líderes são todos bonitos falhanços...



Uma dos nomes mais interessantes destes últimos anos, quero dizer verdadeiramente capaz de suscitar sentimentos numa pessoa, como olhar, ou como rir, rir no bom sentido do termo, por ser genuinamente, uma palavra que desapareceu, engraçado, pelo menos à primeira vista, os Artic Monkeys, trouxeram-me, sem eles darem por ela, de volta para coisas como os Clash, ou coisas do princípio da década de oitenta, longe dos flangers e chorus, talvez através da abordagem limpa às guitarras. O Bloc Party também, mas de maneira diferente. O que eu quero dizer, é que o som é algo que não se ouve há anos. Não há samples, não há rock, não há blues, ou influências americanas, ou se calhar um bocadinho, apenas um som europeu, esse sabor continental, perdido para esses revivalismos dos anos setenta e os grandes deuses do rock que vão sendo recuperados há já uns anitos, talvez desde os meados dos anos 90.



O som e a construção trouxeram-me de volta para uma coisa chamada Gang of Four. Uma atitude que não vemos há muito, em grupos politicamente e socialmente motivados com os Au Pairs, e até certo ponto, os Fall, bem que no outro lado da barreira. Que lado? O teu, se calhar. Lembramos que estamos constantemente bombardeados por rap americano e mais clones, e derivados esbranquiçados, que perderam alguma identidade na lama, desde ...
Puritanos, he? Ya, a capa com o sinal em V de Mark E. Smith, lembras-te? Não é o de vitória, o outro, à britânica.

Gang Of Four - To Hell With Poverty (TV Live)


Certo, o Gang of Four e os seus tópicos que mais ninguém usa ou comenta. Redescobri uma atitude, uma posição de certa maneira ofendida e enjoada frente ao noticiário, situada na berma oposta do rio, qualquer tipo de oposição, oposição a qualquer situação social, não de uma maneira protesto brutal ou descontentamento social. É mais um não categórico do que um vai-te ... Afiado, cru, um som com quase nenhuma produção, contraditório, hoje em dia mais do que nunca. Algumas bandas conseguem sobreviver, outras não.
A porra das orgias rap, não há que cheguem!

Tuesday, 13 February 2007

SOUTH PARK



Nota:
I was to include some links to YouYube to a few episodes but as is it stated on the site, all the episodes have been removed due to a Viacom copyrights claim. Too bad. Now, you really have to BUY!!!! the dvd’s. Nonetheless, just a few songs to lighten your day.


Well, excuse my French but South Park is something that has nothing to do with our beloved music, but due to the social and economical content of the thing, I'd like to include them in our prestigious gallery of celebreties. After consideration, it has a lot to do with. They are our favorite disgusting little monsters who will, I hope, someday, save the entire universe from all the evil and all the constant threats that live in our minds and our Tv's, ready to take over our rationality and our meals, I mean the crab people. Frank Zappa? Are you there? Please, knock twice if that is true!

Todd n Tyler (VH1 Classic)


A drilling machine to get to the stage? Killing all those hippies? Damn. I'm not Cartman, that's no possible.
Due to copyrights claimings, most of the videos were forbiden on YouTube, as with the Simpsons, we'll have to feed on the rests that still lay around. Hope they won't take them out that soon.



By the way, they've closed the PostPunkJunk blog, one of the best thing since those glorious eighties, because the growing number of visitors was overstressing the hosts servers, what about that!? Now you can't be a victim of your own success. Well, that's probably gay.
Anyway, get the South Park's Dvd's or whatever you use. They are too gorgeous.

Dragon Ball Z - It's Easy Mmmkay


Nota:
Era para incluir uns links para o YouTube para uns episódios mas como está explícito no site, todos os episódio foram retirados, devido a uma queixa da Viacom por causa dos copyrights. Agora, vocês têm de COMPRAR mesmo os Dvds!!!! Apesar destes problemas, aqui têm umas canções para a aliviar o vosso dia a dia.


Bem, desculpem o meu francês mas o South Park é algo que não tem nada a ver com a nossa querida música, mas devido ao conteúdo sócio-económico da coisa, gostava de os incluir na nossa prestigiosa galeria de celebridades. Depois de consideração, até tem muito a ver com a música, talvez no dar música.

Ready for Halloween
Prontos para o Halloween



Eles são os nossos nojentos monstrozinhos preferidos que, um dia, espero eu, salvarão o universo inteiro de toda a maldade, e de todas as ameaças constantes que vivem nas nossas mentes e nos nossos televisores, prontos para tomar conta da nossa racionalidade e das nossas refeições, quero dizer os "crab people". Frank Zappa? Estás aí? Se sim, por favor, bate duas vezes, se isso for verdade!
Uma máquina de furar gigante para chegar ao palco? E a matar todos esses hippies? Porra. Não sou o Cartman, não é possível.


Resident Evil 4 meets Big gay Al (South Park)


Devido a queixas por causa dos direitos de autores, a maior parte dos vídeos foram retirados do YouTube, como com os Simpsons, vamos ter que nos alimentar dos restos que ainda sobram por aí. Espero que não os vão retirar tão cedo.
A propósito, fecharam o blog PostPunkJunk, uma das coisas mais interessante desde esses gloriosos anos oitenta, porque a afluência estava a sobrecarregar os servidores do site, e esta?! Agora, não se pode ser vítima do seu próprio sucesso. Bom, isso deve provavelmente ser gay.
De qualquer maneira, arranjem os Dvd's, ou lá o que usam, do South Park. São cá uma lindeza.



south park & harry potter

Friday, 9 February 2007

LEE PERRY - THE UPSETTERS



Scratch

The upsetter.
From Lee Perry, I´ve found a reedition of three of his early albums released under the name Dub-Tripych, and that includes Cloak and Dagger, Blackboard Jungle Dub, both from 1973, and Revolution Dub, 1975. I'll swap them someday for copies on vinyl. May'be things even earlier, from the Upsetters.



Panic In Babylon - Purity Rock
Soulfire
Dub revolution
Dub fire

That was the mad producer, dubbing hard, just before creating the Black Ark, the studio in his back yard, mixing names like Marley and the Wailers (check their first albums) and Max Romeo among others. Note that all the gear he used was pretty basic sound machinery, nonetheless that created a unique true Jamaican sound. Playing with cross-channel stereo, inserts of whatever he could find or whatever was at the hand, including samples from television or movies, his approach to production is something coming out of the usual boring international rules and patterns of recording and mixing, and further on, of morality and not to say respectable "sanity".
He says he burned his Black Ark in a moment of fury and rage.

Lee Perry & Mad Professor - Mad Man Dubwise





A short reggae documentary, in the Black Ark, like a lesson of "savoir faire". The ambience of the studio is something.
Um curto documentário, no estúdio Black Ark, como uma lição de "savoir faire". O ambiente no estúdio é qualquer coisa.
Lee Scratch Perry Roots Rock Reggae !!




A thing that is on the net, a comercial by Mr. Perry.
Uma coisa que anda pela net, uma publicidade com o Sr. Perry.
Guiness


De Lee Perry, encontrei uma reedição de três dos seus primeiros álbuns, editados com o nome Dub-Triptych, e que inclui Cloak and Dagger, Blackboard Junble Dub, ambos de 1973, e Revolution Dub, de 1975. Hei-de trocá-los por cópias em vinil, um dia destes. Talvez coisas ainda mais antigas, dos Upsetters.



Isto era o produtor louco, e os seus dubs de linha dura e pura, mesmo antes de criar a Black Ark, o estúdio nas traseiras, misturando nomes como Marley and the Wailers (ver os primeiros álbuns) e Max Romeo, entre outros. É de notar que o equipamento que ele usava era maquinaria sonora básica, no entanto que criou um som único verdadeiramente jamaicano. Brincando com os canais, excertos do que ele conseguia encontrar ou o que estava à mão incluindo samples tirados da televisão ou de filmes, a atitude dele em relação à produção é algo que sobressai das regras chatas internacionais habituais e padrões de gravação e mistura, e mais longe, de moralidade para não dizer respeitável "sanidade".
Ele diz que pegou fogo ao Black Ark num momento de fúria e raiva.

Lee Perry - I am the Upsetter 1982

Monday, 5 February 2007

FUNKADELIC - PARLIAMENT






Ok, let´s talk about funk. As someone's just said, can't get enough of that funky stuff. Oh! Another says, play that funky music white boy, play it 'till the day you die. Ok, why not?
The afro-alien madness extravaganza of George Clinton and his fellows, all the science fiction cosmic funky stuff out of the mother ship, the comic strips completely spaced-out, straight to your face, white boy! Good mood! That's a groovy mood! A bass line that usually drive any regular mortal soul insane. How can they do that with those f... boots!? Gosh! They're not from this world, nor the other!?



'Tá, vamos falar de funk. Como alguém disse agora mesmo, não tenho que chegue dessa treta funky. Ah! Outro diz, toca essa música funky, rapaz branco, tocá-la até ao dia em que morreres. Ok, porque não?
Os afro-aliens, a loucura extravagânçia de George Clinton e os seus acólitos, toda a treta funky ficção científica cósmica fora da nave-mãe, os cartoons, as bandas desenhadas completamente fora, toda a parafernália dos Funkadelic-Parliament directinha para as trombas, branquinho! Um baixo que normalmente leva qualquer alma mortal normal para a loucura. Como é que eles coseguem fazer isto com estas p... destas botas!? Poorra! Que eles não são deste mundo, nem do outro!?



BODY SLAM (FEAT. BOOTSY COLLINS)


Some jewels for you lucky guys.
Ums joias para vocês, seus sortudos.
1 - Flash light
2 - Super stupid
3 - I Got A Thing, You Got A Thing, Everybody S Got A Thing



PARLIAMENT FUNKADELIC CONCERT MOTHERSHIP CONNECTION
Damned, directly from space.




GIVE UP THE FUNK (TEAR THE ROOF OFF)

Saturday, 3 February 2007

CAPTAIN BEEFHEART



One of John Peel´s favorite and also of Frank Zappa´s, the true beefheart king back from the promise land.
Says the legend, I first met Beefheart in England, on John Peel's shows on BBC1, during my night shifts as a butcher. He played "Drop out Boogie". The next day, I ran like mad to the local record shop, and found myself a pair of bongos. By chance, I also got a copy of the "Magnetic Hands" by the Captain Beefheart and his Magic Band. That's it! The magic took hold of me. They say Van Vliet answers the phone before it rings. Something similar happens to me: I can picture who's ringing before the bell rings. We probably have something in common.

From the Peel Sessions, a never released.
Recorded on the 24th January 1968:
London, Maida Vale. Studio 4. Production: Bernie Andrews. Engineering: Dave Tate, Bob Conduct.

Un dos preferidos de John Peel e também de Frank Zappa, o verdadeiro rei coração de boi de volta da terra prometida.
Reza a lenda que eu conheci o Captain Beefheart na Inglaterra, nos programas do John Peel na BBC1, durante os meus turnos nocturnos quando trabalhava no talho. No dia seguinte, corri para a loja de discos locais, e arranjei um par de bongos. Por sorte, também desencantei uma cópia do "Magnetic Hands" pelos Captain Beefheart and his Magic Band. E pronto, fiquei possesso. Dizem que o Van Vliet responde aos telefonemas antes do telefone tocar. Algo semelhante costuma acontecer-me: consigo ver a pessoa antes que a campaínha toca. Temos algo em comum.

Tirado das Peel Sessions, uma coisa que nunca foi editada.
Gravado em 24 de Janeiro de 1968:
Londres, Maida Vale. Studio 4. Produção: Bernie Andrews. Engenheiro: Dave Tate, Bob Conduct.

1 - Abba Zabba
2 - Electricity



CLICK CLACK, click clak!
The hard sounding blues, with the help of the staggering voice of Captain Beefheart. Deep solemn stuff.
o blues de som duro e pesado, com a agravante da espantosa voz de Captain Beefheart. Um momento de profundidade solene.


Two minutes of an interview:



McGrath: Tell me about your new album
Beefheart: The name of it is Lick My Decals Off...
Beefheart's Wife: No, it isn't...
Beefheart: Well, which one do you mean?
McGrath: The one you just mentioned...
Beefheart: Oh, the new one? It's called The Spotlight Kid.
McGrath:: No more decals?
Beefheart: You say "deck-alls" up here.
McGrath: And you say "dee-calls" down there...it's a bit different.
Beefheart: It slows it down a bit, but that doesn't matter. The words slow it down more than that.
McGrath: Is there any point in asking for a musical description of the new album? Is that possible, anyway?
Beefheart: No, I don't think there is any way to describe it. It's a little more accessible, I think. A lot more accessible.
Unknown Fan: Maybe you could ask him when he's going to work with Zappa again.
Beefheart: I'm not. No, I shouldn't have even worked with him when I did. Because I can't work. He works, I play. There's a difference. Are you talking about Willie The Pimp?
Fan: Yeah. Is that the only thing you've done with him?
Beefheart: Yeah.
McGrath: You didn't like it?
Beefheart: I didn't mind doing it it, but he turned my voice down so far it was almost corny. I really sang that thing. And it turned it way down. He didn't tell me it was going to be turned down like that, and when he put it on I thought it was humourous. He should have gotten Johnny Rivers.
Fan: Well, that's how he is, I guess.
Beefheart: How is he?
Fan: Pretty weird.
McGrath: Frank's not weird, he knows what he's doing.
Beefheart: Well, I think people who know what they're doing to that degree aren't doing very much.
McGrath: Yeah, I think I know what you mean.
Beefheart: That's what I mean.

The guitars that will sweep you out of this planet.
As guitarras que vos varrerão de vez.
Hothead
Ahstray heart

From Trout mask replica, something to rediscover.
Do Trout mask replica, algo para redescobrir.
Lick my decals off, baby

HIGH VOLTAGE MAN KISSES NIGHT, by the seaside, on the sand beach.
Procura-se electricidade. À beira mar, na areia da praia.